POR QUE PERDOAR? Parábola do Credor Incompassivo
Esta parábola nos faz lembrar do ensino de Jesus na
oração dominical: " ...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores..." ( Mt 6:12). A regra geral dessa passagem é:
não há limite para perdoar.
O que Jesus espera de nós é que mantenhamos uma
atitude de misericórdia, disposta a perdoar nossos irmãos, nossos semelhantes, e
até aqueles que temos dificuldades para aceitar.
Nunca podemos nos esquecer que nós, sem nenhum
merecimento, fomos perdoados, única e exclusivamente pela graça de Deus.
às vezes nossas atitudes desagradam muito a
Deus, no entanto, a qualquer momento que nos achegarmos arrependidos diante
dEle, Ele está disposto a nos perdoar.
Precisamos aprender a perdoar as pessoas que
nos ofendem ou nos magoam
Ler: Mateus 18:21-35; Lucas
17:3,4
Versículo para DECORAR: "Jesus disse: Amem uns aos outros, como eu amo vocês. (Jo 15:12)
APLICAÇÃO: mostrar que Jesus nos perdoou. por isso devemos também perdoar uns aos outros.
Introdução
Quem já ficou de mal com um amigo? Por quê?
(Professor, tente descobrir entre seus alunos quem não soube perdoar - ão os reprima, mas diga-lhes:
Jesus nos ensinou numa história como resolver este problema.)
Desenvolvimento
Quando Jesus, o Filho de Deus, estava aqui na
terra, tinha alguns amigos especiais: os discípulos. Um deles, que se chamava
Pedro, perguntou para Jesus: "Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que
peca contra mim? Sete vezes? " (Professor: mostre com os dedos o número.) Pedro
achou que sete era muito. E Jesus respondeu: " Você não deve perdoar sete vezes,
mas setenta vezes sete". (Professor, mostre sete dedos diversas vezes e diga que
é muito mais do que isso) Então Jesus contou uma história.
Um certo rei resolveu ver
quem estava lhe devendo e chamou-o para acertar as contas. Ele descobriu que um
empregado lhe devia muito, mas não tinha como pagar. Pelas leis antigas o rei
teria direito não só de ficar com a casa do empregado e com sua roupa , mas
também de vender a esposa, os filhos e ele como escravos, para pagar suas
dívidas.
Então o empregado disse ao
rei: "Sê paciente comigo, e tudo te pagarei" (Mt 18:26).
Esse rei foi muito bondoso,
ficou com pena do empregado, perdoou-o e até esqueceu a dívida.
O empregado deve ter saído
dali muito feliz e aliviado. Mas logo se encontrou com um dos seus companheiros
de trabalho, que lhe devia um pouquinho de dinheiro.
Ele pegou esse companheiro
pelo pescoço e disse-lhe: "Pague o que você me deve!". E o companheiro,
ajoelhando, lhe disse? (leia Mt 18: 20) "Sê paciente comigo, e te
pagarei".
Será que o empregado se lembrou que a sua
dívida com o rei era muito maior e que o rei o havia perdoado: (Deixe as
crianças opinarem.) Não! Ele mandou seu companheiro para a prisão até que
pagasse a dívida.
Quando os outros empregados
ficaram sabendo, foram até ao rei e lhe contaram o que havia acontecido. O rei,
então, chamou o empregado e disse(leia (Mt 18:32 e 33): "Servo malvado,
perdoe-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente,
compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?"
O rei ficou muito chateado e
mandou o empregado para a prisão até que conseguisse pagar toda a
dívida.
Jesus, quando contou esta
história, queria nos ensinar a perdoar. Assim como o rei perdoou o homem, Deus
nos perdoa, também. E o que Deus quer de nós? Quer que perdoemos sempre os
nossos amiguinhos, os nossos irmãos, o papai, a mamãe. Deus não quer que ficamos
de mal com ninguém.
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